segunda-feira, novembro 01, 2004

Ser poeta é....

Musa, poema escrito numa noite quente de Verão. Palavra perdida numa árvore centenária, jovem demais para a eternidade do nosso amor. A garrafa lançada em pleno oceano lá continuava a boiar, volvidos 1.000 anos após o primeiro encontro e pouco tempo depois do primeiro beijo. A minha palavra de hoje faz lembrar todo um cem número de livros lidos e de palavras escritas que fazem com que a ausência do teu amor não seja sentida no longo balançar do ponteiro do relógio, ao longo das intermináveis 24 horas de um dia completo. Se tu não existisses, acho que nunca teria sido inventado.