segunda-feira, novembro 01, 2004

Numa noite fria de (04/04/98)

Um dia uma criança sonhou ser um poeta,
Escrever tudo o que lhe apetecia num livro,
Algo com ritmo, rima, lógica, valor para quem a lia.
Mas algo lhe ocupava a mente mais do que esse sonho,
Uma vontade enorme de ser quem era,
De brincar como todos desde a manhã ao entardecer,
De jogar à bola numa correria doida,
De ter amor, carinho, compreensão,
Ajudar a todos como ele próprio o queria,
Que lhe fizessem quando lhes pedisse.
De chorar, rir, fazer asneiras, tudo o que mais lhe apetecia.
Fazer caretas aos outros, correr, saltar,
Fazer de tudo um pouco.
Perguntar os comos, os porquês das coisas,
Segurar o mundo e embalá-lo como um menino,
Entender como o tempo se alterava durante um dia,
Saber distinguir a verdade da mentira,
Saber o significado da palavra amigo,
Entender porque é que há ricos e mendigos.
E no meio desses porquês todos,
No meio dessas perguntas sem resposta,
Sem se aperceber a criança era o que um dia sonhou ser.
Assim nascera mais um poeta...

1 Comments:

At 12 de novembro de 2004 às 11:31, Blogger mar revolto said...

O Sonho continuará a comandar a vida!
Vou-te linkar, posso? :)
Bj

 

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