terça-feira, novembro 23, 2004

Pintada de amarelo

Na manhã seguinte de um sonho qualquer,
O sol que a batalha fez desaparecer.
Sobe e rodeia a montanha maior,
Deixando um rastro de luz incolor.

A lua não aquece mas insiste em falar,
Que a sua luz escura parece embalar.
Destino riscado por homem nenhum,
Soneto ensonado embebido em rum.

Sopro distante de vento desconhecido,
Empurra o barco nas ondas perdido.
Aviva a fogueira que alguém apagou,
Castelo de folhas que desmoronou.

Mas esse vento não poderá apagar,
A história de amor que o velho contar.
Escrita com estrelas à luz do luar,
Da que não aquece mas teima em queimar.

1 Comments:

At 24 de novembro de 2004 às 20:20, Blogger Que Bem Cheira A Maresia said...

Olá;
Eu sou a "Olhares" e venho apresentar-te a minha nova casa. Uma casa que eu espero seja mais leve..., sem tanto saudosismo.É uma casa feita a 4 mãos. Duas amigas que se juntaram e resolveram encurtar mais as distâncias entre o norte e o sul.
Vou esperar-te lá..., que o café seja a serenidade do espaço...,e que o adoçante seja a tua opinião.
Ah..., este poema é tão lindo, quanto melancólico!
Um dia feliz
Beijo

 

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