Presos ao ritmo do choro de uma noite qualquer
A chuva caia lá fora e fazia um barulho estranho ao bater no telhado, produzindo o som característico da chuva quando se depara com um objecto, ( de vidro neste caso). Caia a um ritmo constante formando uma melodia de "ping"'s que fazia lembrar o bater de um tímbalo. O poeta apressou-se a ir buscar o seu instrumento de trabalho e começou a tentar acompanhar a melodia. Entretanto chegam todos os restantes membros do grupo e re-inventam a melodia. Assim nasceu mais um novo sucesso que só seria melhorado num café algures aquando as suas reuniões nocturnas após expediente. A incessante busca pela perfeição fez com que eles trabalhassem a música pela noite dentro, até que chegou o momento em que todos em uníssono concordaram ter atingido o patamar perfeito.
A partir desse dia, após terem atingido a perfeita sintonia com o bater ritmado da chuva, nunca mais choveu. A vida é assim, feita de imprevistos.
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